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Craques da Música Brasileira: Jacob do Bandolim

FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda, seja bem vindo aqui novamente!

Hoje quero compartilhar com você que é apaixonado por música brasileira, um pouco da história de um dos maiores raque que nossa música já teve:

  • Jacob do Bandolim

Antes de mais nada, quero te apresentar esta série chamada de conteúdos chamada CRAQUES DA MPB, que têm o objetivo de fazer um registro da vida e obra dos craque que fundaram, desenvolveram e projetaram a nossa música dentro e fora do Brasil.

É muito importante saber a sua opinião e ouvir o que você tem a dizer lá no final do artigo, na parte dos comentários.

Então, deixa uma mensagem pra nossa comunidade lá, nos diga um craque que gostaria de ver aqui, ou simplesmente deixe um recado pra contribuir com a história da nossa música brasileira.

É muito bom poder ouvir você que tá sempre aqui conosco e eu te agradeço por isso!

Vamos nessa então…

 

CRAQUES DA MPB Jacob do Bandolim YouTube MusicaBrasileira.Online

JACOB DO BANDOLIM

Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolimnasceu no Rio de Janeiro em 14 de fevereiro de 1918 e nos deixou prematuramente no dia 13 de agosto de 1969.

Jacob do Bandolim foi um dos grandes músicos do choro, modernizando o gênero com a introdução de outros instrumentos não usuais como a sanfona e o vibrafone.

Esse cara genial foi responsável por feitos inéditos que deixaram um legado, não só musical, mas também, um legado de registro histórico, pois ele ajudou a descobrir e a perpetuar compositores que seriam totalmente desconhecidos sem as suas ações de pesquisa e catálogo da MPB.

Jacob era um músico que registrou com muito zelo, paixão e habilidade, músicas que até hoje são tocadas, estudadas e servem de referência para quem toca bandolim, ou mesmo para quem quer conhecer com propriedade a música brasileira. 

São de sua autoria, clássicos do choro como:

  • “Vibrações”
  • “Doce de coco”
  • “Noites cariocas”
  • “Assanhado”
  • “Receita de samba”
  • “O voo da mosca”
  • “Bola Preta”
  • “Reminiscências”
  • “Entre mil, você”
  • “De coração à coração”
  • “Biruta”
  • “Diabinho maluco”


…entre tantos outros choros, sambas, polcas, frevos, maxixes e outras composições e interpretações que a gente poderia citar aqui!

 

O PRIMEIRO CONTATO COM O BANDOLIM E COM O CHORO

Quando criança, no bairro da Lapa, Jacob ouvia um vizinho francês e cego, tocando violino e começou a se interessar por aquela música. Então, aos 12 anos, seu primeiro instrumento foi um violino, presente da sua mãe.

Por não se adaptar ao arco do violino, Jacob começou a tocar com um grampo de cabelo da sua mãe e, reza a lenda, que uma vizinha, amiga de sua mãe, Raquel, viu Jacob tentando tocar o violino com o grampo de cabelo e comentou:

 

“Amiga, o que esse menino tá tentando tocar não é violino. É um Bandolim!”

 

Pouco depois Jacob ganharia um bandolim no modelo napolitano – aquele de cuia,  igual ao da imagem abaixo – e que é típico da música italiana. 

 

Esse modelo era muito comum na época, no início dos anos 30. E foi assim  que Jacob começou sua trajetória, incorporando mais tarde, o nome de seu instrumento ao seu próprio nome artístico! 

Jacob do Bandolim não teve professor, como ele mesmo sempre afirmou, e sempre foi um autodidata. No seu início com o bandolim, ele treinava repetindo trechos de músicas que ele ouvia na rua. 

Com 13 anos Jacob ouviu um choro pela primeira vez. Estava sendo tocado no prédio em frente a sua casa e a música era “É do que há”, do clarinetista Luiz Americano. Jacob ficou tão encantado com aquela melodia que foi logo tratando de aprender aquela novidade, aquele ritmo novo que futuramente se tornaria a sua maior inspiração musical e o gênero que ele cultivou e defendeu com unhas dentes durante toda sua vida. 

Em 20 de dezembro de 1933 ele se apresentou pela primeira vez na Rádio Guanabara, ainda como músico amador, com o Conjunto Sereno, formado por alguns músicos amigos dele. Eles tocaram o choro “Aguenta Calunga”, de autoria de Atílio Grany e Jacob, que nessa época ainda tocava de ouvido, não gostou do seu desempenho e decidiu estudar mais, antes de se apresentar novamente em público!

Após se decidir pelo bandolim para ser seu instrumento, Jacob iniciou a sua carreira na rádio em 17 de maio de 1934, no Programa dos Novos, da Rádio Guanabara. O programa contava com o júri composto por Orestes Barbosa, Francisco Alves e Benedito Lacerda, dentre outros.

Jacob havia entrado no concurso sem pretensões profissionais porém, saiu vencedor disputando com outros 28 concorrentes, recebendo nota máxima do júri!

Durante toda a sua carreira, Jacob do Bandolim fez questão de registrar, não só em disco, as obras de compositores brasileiros vindos antes dele. Ele sempre se preocupou e tratou de exaltar os compositores e os instrumentistas da sua época! 

Jacob tinha uma vasta coleção de fitas de rolo gravadas do rádio, que ele catalogava e fazia uma narração no início de cada música, gravando com sua voz falando o nome da música, o ritmo ou gênero musical, os compositores e a data, dentre outras informações que ele julgava fundamentais para um registro histórico apurado daquela composição.

PS: Aqui eu quero fazer uma nota, pois acredito fortemente que esse exemplo deveria ser seguido hoje em dia, pois absolutamente nenhuma plataforma digital onde pagamos para ouvir música hoje, possui as informações da ficha técnica dos discos, tais como os instrumentistas que estão tocando naquele fonograma, os produtores, arranjadores, etc… e a gente sabe de algumas plataformas que até, nem pagam os direitos conexo a estes músicos. Além do que, a gente apenas vê os nomes dos intérpretes e eventuais convidados. Muitas vezes, nem o compositor é informado!

 

 

JACOB, FOTÓGRAFO PROFISSIONAL

Uma outra face do Jacob, e que mostra o quanto ele era apaixonado pela música brasileira, é que ele era mestre em fotografia. Ele aprendeu a técnica da microfilmagem, pra poder armazenar milhares de partituras em um espaço físico reduzido. 

Jacob recebia baús de partituras de várias partes do Brasil e ali ele descobria músicas e compositores pelos quais ele ficava apaixonado. Muitos destes compositores descobertos nesses presentes que ele ganhava, ele registrou em disco. 

Toda essa riqueza registrada por Jacob ao longo dos anos infelizmente se perdeu com o tempo! Muito do material que Jacob deixou ficou no MIS-RJ (Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro). Como era um material delicado, muito se perdeu por falta de um armazenamento adequado, com controle de temperatura e umidade. Além do mais, foram muitos anos desde a sua morte em 1969, o que deteriorou muito o material. 

Felizmente, no início dos anos 2000, numa iniciativa liderada pelo cavaquinhista Sérgio Prata, em parceria com a Gravadora Rob Digital, as fitas de rolo deixadas por Jacob, muitas delas com gravações de saraus e rodas de choro realizadas na sala da sua casa e Jacarepaguá, foram digitalizadas e nelas foram descobertas muitas pérolas e coisas inéditas!

Muitas destas fitas se desmanchavam após uma única passada no tocador de rolo e se não tivessem sido digitalizadas naquele momento, nunca mais poderíamos ouvir registros como o de Jacob tocando a valsa “Quando me lembro”, do Luperce Miranda, ou Jacob improvisando em “Noites cariocas” em uma roda de choro na sala da sua casa. Ou ainda, Jacob do Bandolim tocando Chopin!

Também não descobriremos uma das coisas mais interessantes, e que mostrava a genialidade e o zelo com o qual o Jacob do Bandolim tratava o choro e a música que ele fazia: Os “play alongs” de Jacob!

Para quem não sabe, Jacob ensaiava com o seu conjunto regional e os gravava sem que ele Jacob, estivesse tocando os solos das músicas. Assim, o áudio do regional se tornava uma base sem para que Jacob pudesse estudar e repetir ada música quantas vezes quisesse, aprimorando, testando seus solos e as suas interpretações.

Essa técnica foi muito difundida por músicos do jazz e até hoje é muito usada no gênero. São os famosos PLAYALONGS, que servem para o estudo dos solistas. Nestes “play alongs” o solista ouve a base e estuda o solo sem precisar de um conjunto para o acompanhar nos ensaios. 

Jacob já utilizava este recurso, muito provavelmente, desde os anos 40!

 

JACOB E A SUÍTE RETRATOS

Jacob tocava de ouvido, não lia partituras, até que o grande pianista e compositor gaúcho Radamés Gnattali, que entre os anos de 57 e 58, compôs uma suíte para bandolim, orquestra e conjunto regional de choro, dedicada especialmente a Jacob do Bandolim: a Suíte Retratos. 

 

Radam6es Gnattali (E) e Jacob do Bandolim (D)
Radamés Gnattali (E) e Jacob do Bandolim (D)
Jacob do Bandolim tocado a Suíte Retratos
Jacob do Bandolim tocando a Suíte Retratos com regência do próprio Radamés Gnattali

Com a Suíte Retratos o desafio técnico do Jacob seria muito maior do que ele tinha tido até então, pois essa era uma música em quatro movimentos, que tinha sido pensada em cada nota, cada ornamento, cada expressão, para ele tocar. Porém, Jacob não lia música até esse momento!

A suíte compota por Radamés se chama “Retratos” por se inspirar, em cada um dos 4 movimentos, em um dos grandes pilares do Choro: 

  • Movimento 1 – Choro – Pixinguinha
  • Movimento 2 – Valsa – Ernesto Nazaré 
  • Movimento 3 – Schottisch – Anacleto de Medeiros 
  • Movimento 4 – Corta Jaca – Chiquinha Gonzaga 

Reza a lenda que Jacob se trancou no seu quarto durante todo o período de carnaval  de 1964, para estudar minuciosamente a obra, como ele mesmo comenta em uma carta enviada a Radamés, em maio de 1964:

 

“…valeu estudar e ficar dentro de casa o Carnaval de 64, devorando e autopsiando os mínimos detalhes da obra…”

 

Jacob contou com a ajuda de outro músico gaúcho, o Chiquinho do Acordeon, que não só, já o ajudava nos estudos de teoria musical desde 1949, como foi o primeiro a gravar a Suíte Retratos em 1956.

A primeira audição pública da suíte retrato com Jacob do bandolim foi em agosto de 1964, acompanhado pela orquestra da CBS Protagon do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.

A Suíte Retratos foi um salto de qualidade na carreira de Jacob e na música brasileira, com a fusão entre a linguagem camerística e a popular.

Radamés nos deu uma nova leitura do choro que, embora pouco reconhecido na época, amadureceria cerca de uns 20 anos depois.

Infelizmente, as plataformas digitais tem um acervo muito reduzido de discos antológicos e, portanto, só encontrei os movimento 2 e 4, com o próprio Jacob tocando.

Curte aí…

 

Jacob teve importante carreira no rádio e foi um dos que mais cultivaram as raízes da música brasileira, sempre defendendo seus compositores, seus intérpretes, seus instrumentistas e suas origens!

Depois da vitória no concurso da Rádio Guanabara, Jacob foi chamado para revezar com já consagrado conjunto do Benedito Lacerda, o Gente do Morro, no acompanhamento de grandes artistas da época, dentre eles: Noel Rosa, Augusto Calheiros, Ataulfo Alves, Carlos Galhardo e Lamartini Babo.

O seu conjunto passou a se chamar então, Jacob e sua gente e era formado por Osmar Menezes e Valério Farias – o Roxinho – nos violões, Carlos Gil não cavaquinho, Manuel Gil no pandeiro e Natalino no ritmo.

Jacob também apresentou programas no rádio. O mais emblemático foi o programa no qual entrevistou nomes como Cartola, inclusive deixando um registro raro, acompanhando Cartola ao violão. Neste programa Jacob também fazia críticas à música e à indústria musical da época. Esse programa chamava “Jacob e Seus Discos de Ouro” e Jacob o gravara até a véspera de sua partida, em 1969.

 

VIBRAÇÕES: A MATURIDADE MUSICAL DE JACOB

Jacob alcançou sua maturidade musical e marcou seu nome na história da música brasileira ao montar o Conjunto Época de Ouro, no início dos anos 60. Com o Época de Ouro ele gravou, em 1967, aquele que é considerado o maior disco de choro de todos os tempos: Vibrações.

Nesse disco nós temos arranjos muito bem feitos e uma visão musical de Jacob, empregando muito primor, com execuções impecáveis, dele e do seu conjunto.

O Época de Ouro era formado por: Dino 7 cordas, no violão sete cordas, César Farias (pai do Paulinho da Viola) no primeiro violão de seis cordas, Carlinhos Leite no segundo violão de seis cordas, Jonas Silva no cavaquinho, Gilberto D’Ávila no pandeiro e Jorginho, no ritmo. Jorginho era Jorge filho, que era bem jovem na época e que depois ficou conhecido como Jorginho do Pandeiro.

Nesse disco Jacob registrou o choro “Vibrações” que, além de dar nome ao LP lançado em 1968, tem uma história curiosa e bonita, contada pelo próprio Jacob no seu depoimento para a posteridade ao Museu da Imagem do Som do Rio de Janeiro, gravado no dia do seu aniversário ao completar 49 anos, em 14 de fevereiro de 1967.

segundo Jacob, “Vibrações” foi uma música feita sem instrumento, parado em pé em frente a garagem de um amigo que estava lavando a garagem para uma roda de choro naquela mesma noite. O amigo vendo Jacob passar, o convidou mas Jacob, que não poderia comparecer, pediu papel de música e um lápis ao amigo e então, ali mesmo, parado na rua, escreveu a música ainda sem nome, naquela pauta em branco.

Jacob entregou a música para o amigo e disse que era uma pequena homenagem a todos os chorões que estariam presentes naquela noite. No dia seguinte, pela manhã  cedinho, esse amigo, incrédulo, vai à casa de Jacob e conta que todos ficaram muito emocionados com a música e que, ele Jacob, não fazia ideia do que tinha feito, nem da dimensão do que ele tinha criado no dia anterior!

Então esse amigo revela que batizou a música como “Vibrações”, pois acreditava Jacob para fazer algo tão belo daquela maneira, ó poderia ter recebido uma vibração divina!

“Vibrações” é um dos choros que eu mais amo e é um dos mais bonitos de todo o repertório, não só do Jacob, como de toda a música brasileira. 

JACOB: O MÚSICO AMADOR MAIS PROFISSIONAL QUE HOUVE

Algumas curiosidades sobre Jacob é que ele se considerava um músico amador e tinha como seu trabalho, sua profissão, a carreira como serventuário da Justiça do Rio de Janeiro, pois Jacob foi escrivão de uma das varas criminais da capital. Ele dizia com orgulho que não sustentava a família da música! Assim, ele podia fazer somente aquilo que ele conviesse melhor, não precisando se submeter às gravadoras, nem precisar gravar música comercial, ou um repertório que ele não gostava!

Outra curiosidade, é que sendo um ferrenho defensor do choro e das raízes brasileiras, avesso aos modernismo da época, como a bossa nova e o Jazz, Jacob sofreu seu primeiro infarto – dos três que ele teve – tocando no Clube da Bossa e do Jazz, enquanto solava “Lamento”, de Pixinguinha. Jacob teria ficado muito emocionado ao ver que um público muito jovem, frequentador e consumidor do jazz e da bossa nova, o estava ovacionando, junto com seu Conjunto Época de Ouro, enquanto tocavam choros, valsas e polcas.

Infelizmente Jacob fumava cinco maços de cigarro por dia e isso enfraqueceu seu coração levando-o ao terceiro e derradeiro infarto, que o levou para sempre, quando chegava em casa, vindo da casa de Pixinguinha.

Muitos dizem que Jacob estava muito emocionado pela condição de saúde em que o amigo passava – pois os dois eram muito amigos – e então, Jacob acabou desfalecendo nos braços da sua esposa Adília, na varanda de casa.

Um final digno de um grande personagem de Shakespeare ou Macbeth, mas um final muito precoce, pois Jacob tinha apenas 51 anos de idade e o ano era 1969.

Imagina quanta coisa esse cara tão genial poderia ter feito se tivesse vivido até os 80 ou 90 anos! 

Nós que nascemos nos anos 80 por exemplo poderíamos ter visto tocar e essa é uma das curiosidades mais tristes sobre Jacob do Bandolim – principalmente para nós bandolinistas – que é o fato de que NÃO EXISTEM VÍDEOS de Jacob tocando seu bandolim!

Sabe-se que muito material da TV Tupi e TV Record, onde o Jacob participou de diversos programas, se perderam em grandes incêndios. Sabe-se que outras emissoras como a Globo e a Bandeirantes, reaproveitavam as fitas, gravando novos programas por cima dos antigos e com isso, as imagens de Jacob se perderam para sempre!

Desde que eu comecei a tocar bandolim nos ano 2000, sempre i uma movimentação do chorões e a criação de muitas campanhas e até, prêmios em dinheiro, para quem achasse gravações em vídeo, de Jacob tocando eu bandolim. 

Infelizmente, o único vídeo que surgiu alguns anos atrás e que foi descoberto pelo meu amigo e grande bandolinista, Jorge Cardoso foi um vídeo de Jacob de apenas dois ou três segundos, tocando seu bandolim durante uma entrega do Prêmio Guarany, de melhor instrumentista brasileiro, em São Paulo, em 1954.

Veja a entrevista de Sérgio Prata e Jorge Cardoso falando a respeito:

Jacob não deixava filmar ou gravar os seus saraus. Apenas ele podia gravar e qualquer um que ficasse conversando, atrapalhasse a música, ou tratasse mal um músico, era gentilmente removido da ocasião!

Jacob era assim! Um músico apaixonado pela música, pela arte, dedicado e perfeccionista em tudo que fazia, fosse a gravação de um disco, fosse um show, ou fosse um sarau em sua casa em Jacarepaguá.

Não importava a ocasião. Jacob tratava a música com muito respeito e influenciava todos ao seu redor a entenderem a importância da música, com a sua atitude. As vezes ele era até rude com algumas pessoas, mas na maioria das vezes, Jacob do Bandolim era apenas um apaixonado que não permitia que ninguém fizesse mal à música!

Esse foi Jacob do Bandolim! Um gênio do nosso país, reverenciado até hoje no mundo todo. Um apaixonado pelo Brasil, por suas raízes e que valorizava os músicos, os compositores e os talentos daqui, sem ficar pagando pau pra qualquer um, só por ser estrangeiro! 

Jacob respeitava quem respeitasse a música, independente de quem fosse essa pessoa. Não importava se era alguém famoso, ou se era um estrangeiro, ou um completo desconhecido! Se ele percebesse talento ou paixão pela música em alguém, ele o tratava como um rei ou rainha! Isso Jacob cultivou e cultuou até o final de sua vida.

Jacob Pick Bittencourt foi um cara que amava o Brasil, amava a sua música mais original e que nos deixou mais de 40 discos gravados, centenas de composições e um legado de valor inestimável!

Hoje já é possível encontrar mais da sua história e da sua música disponíveis pela internet. Felizmente! Também temos biografias muito boas, como a da Ermelinda A. Paz, que é um livro fantástico e que foi o primeiro que eu li sobre Jacob do Bandolim.

Se você quiser ler essa biografia muito bem escrita e cheia de histórias fantásticas, CLIQUE AQUI

Eu espero que você tenha gostado do conteúdo e tenha viajado comigo por essa história tão mágica, desse cara que inspira demais toda música e eu e muita gente fazemos até hoje!

Se você gostou, deixa seu comentário aqui, pois é muito importante saber o que você sentiu lendo essa história e saber o que você tá achando dessa série CRAQUES DA MPB!

Embaixo eu vou deixar um vídeo recheado de imagens, pra você que prefere  ver e ouvir…


Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!


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