Pesquisar
Close this search box.

CIFRA: Deixa-me partir (A Carta) (Bide e Marçal)

O samba “Deixa-me partir” é também conhecido como “A Carta”, é uma composição de Bide (Alcebíades Barcelos) e Marçal (Armando Vieira Marçal) e foi registrada pelo “Ditador de Sucessos”, Déo

Essa transcrição foi feita da gravação do 78rpm lançado em 1946 , com a música do lado B sendo Xô Peru” (Humberto Teixeira / Lauro Maia).

CAPA disco Música Brasileira.Online

Alcebíades Maia Barcelos, mais conhecido como Bide, foi um importante músico e compositor brasileiro, nascido em 25 de julho de 1902, em Niterói, e falecido em 18 de março de 1975, no Rio de Janeiro. Ele é reconhecido como um dos pioneiros do samba e teve um papel fundamental na criação e desenvolvimento das escolas de samba no Brasil.

Bide foi um dos fundadores da primeira escola de samba, a Deixa Falar, em 1928, ao lado de figuras como Ismael Silva e Heitor dos Prazeres. Ele também é creditado como o criador do surdo de marcação, um instrumento essencial para o ritmo dos desfiles de escolas de samba.

Além de sua contribuição para o samba, Bide era conhecido por seu talento como ritmista e por sua presença constante em estúdios de gravação e teatros. Ele trabalhou com diversos músicos renomados e fez parte do Regional de Benedito Lacerda, um grupo instrumental de destaque na época.

Uma curiosidade sobre Bide é que ele era uma figura central no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, que é considerado o berço do samba. Sua influência e legado são celebrados até hoje, e ele é lembrado como um dos grandes precursores do samba no Brasil.

 

Marçal (Armando Vieira Marçal)  foi um destacado compositor e percussionista brasileiro, nascido em 14 de dezembro de 1902, no Rio de Janeiro, e falecido em 20 de junho de 1947. Ele é lembrado como um dos grandes nomes do samba, tendo contribuído significativamente para a música popular brasileira.

Marçal começou sua carreira musical como percussionista, tocando em blocos carnavalescos e rodas de samba. Ele se destacou por sua habilidade no pandeiro, instrumento que ajudou a popularizar no samba. Além de instrumentista, Marçal foi um compositor talentoso, conhecido por suas parcerias com Bide (Alcebíades Barcelos), com quem escreveu vários clássicos do samba.

Entre suas composições mais famosas estão “Agora é Cinza” e “A Primeira Vez”, que se tornaram grandes sucessos e são até hoje interpretadas por diversos artistas. Marçal também foi um dos fundadores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, contribuindo para a organização e desenvolvimento das escolas de samba no Rio de Janeiro.

 

Ferjalla Rizkalla, mais conhecido pelo nome artístico Déo, foi um cantor brasileiro que se destacou nas décadas de 1940 e 1950. Nascido em 1914, no Rio de Janeiro, Déo era filho de imigrantes libaneses e cresceu em um ambiente onde a música era uma presença constante. Ele iniciou sua carreira musical em programas de rádio, que eram a principal forma de entretenimento e divulgação musical na época.

Déo se destacou por sua voz suave e interpretação emotiva, características que o tornaram popular entre os ouvintes de sambas-canção e boleros. Ele gravou diversos sucessos e trabalhou com compositores renomados, consolidando sua posição no cenário musical brasileiro.

Uma curiosidade sobre Déo é que, além de sua carreira musical, ele era conhecido por seu carisma e presença de palco, o que o ajudou a conquistar uma base fiel de fãs. Sua herança libanesa também era uma parte importante de sua identidade, e ele era respeitado por sua habilidade em conectar diferentes culturas através da música.

Déo continuou a se apresentar e gravar ao longo de sua vida, deixando um legado de canções que capturam a essência da música romântica brasileira de sua época. Ele faleceu em 23 de setembro de 1971, deixando gravações antológicas que representaram a época de Ouro do rádio no Brasil.

 

a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

A interpretação é de Déo! 

 

Dicas para você que vai tocar essa música:

  1. Essa levada é a de samba de quadra porém, a gravação é da antiga, com regional e orquestra então a levada é mais “quadrada”;
  2. Pode ser tocada com variações das levadas de samba de quadra e também, com a levada de partido alto no estilo Paulinho da Viola;
  3. O tom dessa música na voz de Déo é (Ré Maior);

Esta cifra de samba para cavaco é uma transcrição do da gravação do 78rpm lançado em 1946  lançado pela Continental | 15.573-a.

Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

 

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa transcrição, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

Clique no sinal de + e siga nossa playlist no Spotify

As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

Clique na imagem abaixo e entre pra nossa comunidade:

Este blog utiliza cookies para garantir uma melhor experiência. Se você continuar assumiremos que você está satisfeito com ele.